5 eixos essenciais para a regeneração de um solo

1 - Cobertura vegetal permanente ao longo das estações. Uma cobertura vegetal permanente permite a captura de carbono CO2 do ar através da planta para devolvê-lo aos nossos solos, o que representa a forma mais eficaz de reviver a atividade do solo. Esta ação permite um aumento da matéria orgânica, desde que haja boa atividade microbiana. O solo nu é obviamente incapaz de realizar essa fotossíntese e, por falta de estrutura, é muito sensível à erosão. 2 - Importância dos microrganismos. A boa atividade microbiana é caracterizada por sua quantidade e diversidade. É o elo vital com a planta para capturar o carbono, entre outras coisas. Os fungos micorrízicos são de suma importância na proteção desses microrganismos e permitem a transformação e assimilação de elementos minerais e oligoelementos. O bom funcionamento de um solo é necessariamente assimilado à sua estrutura, mas para que ele seja bem estruturado é preciso que haja vida... 3 - Diversidade vegetal adicional. Todas as plantas têm características muito diferentes e cada uma delas é capaz de interagir com suas congêneres para compensar as deficiências de algumas e os excessos de outras em diferentes estágios e enviar informações aos microorganismos permitindo maior resiliência nas plantas. A biodiversidade da terra é a imagem da biodiversidade vegetal, como acontece numa floresta.

4 - Evite ao máximo produtos químicos. Um solo que funciona de forma correta e natural é capaz de relançar os seus ciclos minerais, os fungos podem fornecer grande parte das necessidades de azoto e fósforo das culturas, sendo os 3 primeiros eixos referidos complementares nesta abordagem. Nenhuma quantidade de fertilizante químico pode restaurar um solo, pelo contrário observamos todos os dias a degradação destes devido à overdose de NPK em solos incapazes de assimilar seus minerais inorgânicos em sua totalidade, criamos plantas "preguiçosas" e privadas de sua função de simbiose com microrganismos. 80% da massa de vida na Terra está no subsolo, e isso é fortemente impactado por fertilizantes sintéticos. 5 - Limitação de trabalhar o solo muito fundo Um solo com boa atividade biológica permanece aerado e não precisa ser arado. A vida biológica é organizada em estratos horizontais. O facto de lavrar e sobretudo em profundidade, destrói o seu funcionamento que demorou a criar e destrói as minhocas essenciais para baixar o carbono em profundidade. Um solo trabalhado oxida e, com a adição de fertilizantes, acelera a erosão e destrói o ambiente de microorganismos e, portanto, a estrutura. Muitas vezes é necessário trabalhar na superfície, dependendo da cultura. Assim que você empurra um ecossistema para cultivar, é difícil encontrar harmonia e equilíbrio. O que sabemos hoje é que encontrar esse equilíbrio é muito facilitado ao adicionar composto vegetal e bioestimulantes ao solo.